Desenvolvimento de produtos para o diagnóstico, o controle e o tratamento das Leishmanioses no Estado de Minas Gerais

Andreza Pain Marcelino, Paula Monalisa Nogueira, Aline Priscila Batista, Tatiane Campos Ferreira, Daniel Moreira de Avelar, Janete Soares Coelho dos Santos, Maria Norma Melo, George Luiz Lins Machado-Coelho, Sophie Yvette Leclercq

Resumo


A leishmaniose e uma doença parasitária negligenciada com uma incidência estimada de 400.000 casos anuais (300.000 de leishmaniose cutânea e 100.000 de leishmaniose visceral), especialmente presente em áreas de clima temperado a tropical, incluindo o Brasil. Do ponto de vista clinico, especial atenção tem sido dada a forma visceral, já que, na maioria das vezes, leva a morte quando não tratada adequadamente. Por outro lado, a leishmaniose tegumentar apresenta espectro de manifestações cutâneas de cura prolongada. O protozoário e transmitido pela picada de fêmeas de flebotomíneos, e o cão e considerado o principal reservatório do parasito em meio urbano. Assim, as estratégias de controle estão centradas e dirigidas verticalmente no diagnostico e no tratamento adequado dos casos humanos, controle do reservatório canino através de inquérito sorológico e eutanásia dos animais sororreagentes, bem como aplicação de inseticidas de ação residual para combate ao vetor. Dos entraves identificados na execução dessas ações, o diagnostico sorológico da LV canina configura-se como um dos principais. O Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral recomenda para o diagnostico sorológico da LV Canina a utilização de teste rápido imunocromatográfico-DPP como triagem e ELISA como teste confirmatório, produzidos pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz-FioCruz, único reconhecido ate o momento pelo Ministério da Saúde.


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Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG